sábado, 21 de abril de 2007

Cartas de um pescador à sua sereia aluada 3.0

Acordei cedo, logo ao raiar do dia fresquinho
reparei que não estavas a meu lado
por isso, dormi mais um bocadinho
pensei em te ligar
mas tá frio e tenho de bazar

Já se faz tarde
e todos os meus sentimentos
dissipam-se cano abaixo
é que quando saíste
não só levaste o meu amor volátil
mas também as chaves do carro e o portátil

Um quarto p'rás dez
o frio gela-me o miolo
além do formigueiro nos pés
sem ti, sinto-me um tolo